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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

New York, cataclismas naturais como num Filme B # Uma Nova Idade Média


New York, oct-2012 Furacao Sandy (Photo:NYTimes)
Email de irmã, em New York, durante passagem do furacão Sandy:

Estamos bem mas sem energia e internet; nosso vôo ta previsto para amanha mas o aero ta fechado - acredito ate que pela falta de funcionarios. Os metrôs estao inundados e pra carregar celular conectar só em lojas. Mas tudo tranquilo 

* O consagrado Humberto Eco (um dos maiores escritores e jornalista moderno), num. Ensaio  “Uma Nova Idade Media” mostra o quanto  somos vulneraveis e dependentes desas coisas: telefonees, televisao, cel, internet,metrô,elevador, enfim, coisas da vida diaria -  essenciais para funcionamento de enormes conglomerados urbanos como New York (SP, Rio, Londres, outras grande metropoles, e, de maneira mais ampla,  grande parte de nossa civilizaçao nos dia de hoje). Simplificando: sem a eletricidade - incorporada à nossa vida diaria ha menos de 200 anos, e que achamos coisa mais natural do mundo, ficariamos perdidos e nossos sistemas correriam serio risco de colapso caso coincidíssem outras catastrofes naturais, falhas humanas etc. Se isto vale para paises de 1.o mundo, organizados e acostumado por seculos com fenomenos da natureza, seria nada agradave imaginar algo assim em nosso país, onde uma simples chuva,  incendios nao debelados, - sem falar em dezenas de mortes em estradas - ceifam centenas de vida a cada ano. 
Memo sem alarme, vamos ficar atentos a  esse cenario tipo Filme B que aconteceu decada passada New Orleans e agora em New York - com bem menos danos, talvez pela topografia e infraestructura menos vulneraveis…. Felizmente sao coisas que nos parecem remotas em nosso país, e que assim seja.

Vale aqui recordar a letra de música gravada pelo 14 Bis, mas que permanecerá sempre atual:

Uma Nova Idade Media    (Vermelho-F.Venturini-Chacal)

Cada vez que a vida me parece sem saida
Eu procuro logo me lembrar
Magicas palavras de um velho alquimista
Um dia o ouro ao pó retornará

De que vale violencia, orgulho, vaidade
Tudo isto o vento varrerá
Vai viver a vida no meio da tempestade
Quem nao conjugar o verbo amar..


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